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Mostrando postagens de dezembro, 2011

¨remoendo o que não faço

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Então é isso. Tenho passado os dias assim, olhando para a cara cinza-claro da cidade, que me responde chorosa com uma garoa, em pleno final de primavera. E sempre que quero me fazer verão - não porque goste de muito calor, mas é que se chega ao mês de novembro, numa cidade como Curitiba, de clima choroso e melancólico, e se quer ver mais o sol...- foge-me qualquer possibilidade. Minha mãe não gostava desses dias que se arrastavam em um cansativo e deprimente inverno retardatário quando tudo o que o corpo da gente quer é se exibir em vestidos floridos e mostrar os pés em sandálias enfeitadas de cor. Eu devo mesmo ter puxado dela essa ânsia por dias azuis pincelados pelo dourado solar. O curioso é que ela sempre me ouvia reclamar do calor excessivo dos dias modorrentos de janeiro, fevereiro...ou quando eles acontecessem. Tardia a minha percepção da falta que me faz o sol! Agora uno meus pensamentos às sensações e tudo o que me vem é justamente a vontade de me esgueirar litoral acim