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Mostrando postagens de setembro, 2008

____o agora

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Minha dor não é pouca. No entanto é minha, somente minha. Nem posso arriscar dizer que existe pelos outros. Não. Minha dor é a dor de quem escolheu mal. Este é o momento. E choro por mim. Sem vergonha e sem receio. Sem piedade. Apenas choro. Por ter que aprender pela dor. Assim é. A. ________________________________ imagem: ana luisa moreira

_______mentiras

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A mentira me faz sentir assim. Detesto quando percebo que alguém está subestimando minha inteligência. Quem gosta,afinal? A sensação é parecida com aquela que se tem quando, num sonho, a gente se vê totalmente despido e exposto assim, publicamente,ou, ainda, quando está sentado em um vaso sanitário para fazer as necessidades fisiológicas enquanto as pessoas passam para lá e para cá. Quem já teve sonhos assim sabe do que falo.É esmagadora a sensação de insegurança,de não ter chão. É como me sinto, mais ou menos como me sinto quando percebo que alguém mentiu para mim, alguém a quem amo muito e em quem confio. Por incrível que pareça, no entanto, o que mais dói é a sensação de não se poder mais confiar, acreditar naquele que mentiu.Isso é terrível. Gera uma insegurança muito grande. ___ Ando, aqui dentro de mim, de um lado para outro em uma sala circular repleta de portas - tal como Alice antes de suas aventuras.Quando a credibilidade de alguém a quem amamos muito está em jogo sentimo-nos

______minha leitura de mim

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Da janela do meu quarto avisto o sudoeste e costumo saber se vem uma chuva forte ou mais frio - é mais um pouco do que adivinhação, mais que intuição; aprendi a "ler" o céu ali, naquele canto. E tem estado assim, nos últimos dias. Um restinho insistente de sol e o cinzento vindo, aos poucos, trazendo esse vento frio e a garoa. . Hoje, minha alma também ficou assim. E lá vou eu de novo tentar pintá-la com cores sobre o cinza. No fundo, acredito que cada um de nós procura certas decepções que de fato vêm. Nada de mais. Apenas a vida acontecendo e o resultado de minhas escolhas diante de mim, atravessando meu caminho. O céu cinzento e o vento frio. Dói. E dói como antes doeram muitas garoas e ventanias. Mas vou seguindo. E sigo bem. ___________________________________________________________ imagem: de minha câmera

______foto do dia

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neve em Curitiba, em 1975

____pois é

Vivendo o dia de cada dia. Ainda faz frio, sim. Mas é verdade também que ainda é inverno no hemisfério sul. E daí? Tudo está tão doido mesmo...quem vai entender? . Estou aqui, bebendo uma caneca de café com leite e pensando no quanto gosto disso, desse cheiro do café e esse sabor tão conhecido meu. Lá fora, venta. Em Curitiba ventava muito pouco. Essa ventania diária é coisa de, sei lá, uns cinco anos atrás em diante. Será mais? Sério...não ventava desse jeito, esse vento gelado quase sempre, o dia todo, todos os dias. Frio que não é frio por inteiro não existia em Curitiba, não. Era frio mesmo. Muito frio, desde o outono. Geada. Garoa gelada. Chuva gelada. Noites de muitas estrelas e manhãs de lábios partidos quase sempre. Agora, não esfria daquele jeito. Pelo contrário, o sol esquenta e vem o vento frio e deixa a gente mais confuso ainda e mais resfriado também. Está certo que o clima aqui sempre sofreu mudanças repentinas -assim, umas três vezes por dia. Mas....ah! Desse jeito...não

_____foto do dia

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imagem: g.c.1 _______________________________________ legenda? para cima e em frente! _______________________________

_____expressões do dia-a-dia

Inês é morta *A expressão "Inês é morta" refere-se a algo que, por ser feito tardiamente, é inútil. A "Inês" de que fala a expressão viveu em Portugal de 1320 a 1355 e foi personagem de Os lusíadas, de Luís Vaz de Camões. Ela teve um romance com o príncipe dom Pedro. A mando do pai de dom Pedro, dom Afonso IV, Inês de Castro foi decapitada. Ao se tornar o oitavo rei de Portugal, dom Pedro se vingou dos três executores do assassinato de Inês de Castro, ordenando que se lhes arrancasse o coração. E concedeu à amante o título de rainha. Mas era tarde. Inês estava morta. * por Laércio Lutibergue, postado no blog Português na Rede http://portuguesnarede.blogspot.com/ _________________________________________________________________

_________textos & textos

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imagem: andré prado Eu estava passeando pelos blogs e fui dar uma olhada no de meu sobrinho, o Marcelo. Acontece que ali dei de cara com um trecho de um dos textos que considero mais belos e que mora em meus ideais, como,acredito, no de muitas, muitas pessoas.Transcrevo a postagem do Marcelo, aqui: "Em toda a Terra há muito a se aprender entre os diferentes povos, mas nesse breve espaço destaco um trecho da Declaração Unânime dos Treze Estados Unidos da América, escrita em 4 de julho de 1776: 'Quando, no curso dos acontecimentos humanos, se torna necessário um povo dissolver laços políticos que o ligavam a outro, e assumir, entre os poderes da Terra, posição igual e separada, a que lhe dão direito as leis da natureza e as do Deus da natureza, o respeito digno às opiniões dos homens exige que se declarem as causas que os levam a essa separação.Consideramos estas verdades como evidentes por si mesmas, que todos os homens foram criados iguais, foram dotados pelo Criador de certo

___moinhos

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Alguns dias têm dons estranhos, mas definitivos. Eles se apoderam de opiniões caducas e as reduzem a pó. Os dias... o tempo. E eu vou me virando do avesso e entro no túnel para descontar um tanto de dias que perdi porque as horas eram inexatas e não acerteavam meu coração. O que importa é o caleidoscópio que move sem moer os sonhos, a lida, a busca. _________________________________________________________ imagem: by me