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Mostrando postagens de janeiro, 2009

________livros lidos: Isabel Allende

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Sou leitora assídua de Isabel Allende, na minha opinião uma das maiores escritoras da América Latina. Não costumo perder nem mesmo as adaptações de seus romances para o cinema - o que fazem na maioria das vezes com bastante competência e qualidade [ seria um verdadeiro pecado desperdiçar sua obra com a prodção de maus filmes ]. A Casa dos Espíritos é o primeiro romance de Isabel e eu, antes de ler o livro, assisti ao filme - uma produção inesquecível com atuações mais do que brilhantes de Meryl Streep e Jeremy Iron, sem falar na presença forte de Glen Close, que vivel a irmã de Esteban Trueba e grande amiga de Clara [esposa de Esteban, vivida por Meryl]. Foi por esse filme que me lancei à literatura apaixonante exercitada por Isabel Allende. A saga da família Trueba fascinou-me e, no livro, ainda mais, dada à complexidade que as muitas páginas nos permitem visitar sempre com a alma presa e viajante, tão belo e forte o tom usado pela escritora em cada linha de sua narrativa. Viaja-se

________página vazia

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Procurar o que escrever. Procurar. E não encontrar. O vazio não faz sentido, porque me sinto repleta de coisas a dizer sobre uma infinidade de temas ou, até, uma bela poesia a escrever sobre...ah...sobre o amor, o desamor, talvez os dois... Sei lá. Balbucio em pensamento e minhas palavras não se mostram desenhadas à minha frente como costuma acontecer. Dedilho o teclado feito um piano que escapa ao meu comando. Hoje, no entanto, sou silêncio, mãos atônitas, página vazia.Tanto a dizer e nada me vem. Lá fora, tarde vazia. tarde de vento frio e um mês de janeiro que nada tem de verão.Também o clima está perdido e confuso. Como eu. Alguns nomes e personagens têm o poder de saltar de páginas escritas e às vezes eu me surpreendo com a força que exigem de mim sentimentos que me vêm com o vento. Então, costumo libertá-los sobre as linhas confusas em que vou desenhando as letras pulsantes como se tivessem veias e sangue a correr nelas. É do que gosto. De emprestar a vida e derramá-la ao escreve

______ao mar

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Há sempre uma maneira diferente, peculiar a cada um, de a gente se lançar. Quanto a mim, saí do cais há alguns milênios e nem sei mais por onde naveguei. Tudo o que sei é que vi terras e amei pessoas enquanto estive ancorada -por tempo demais, talvez -. Ao mar me lancei, solitária e aflita, até que compreendesse que há um motivo para tudo...tudo. Eu me lancei ao mar porque o mundo das águas é meu grande desafio, já que, por ser vento, teimo em não aprender a me deixar deslizar conforme gira o mundo...gira a vida...gira o sol. _______________________________________________________A. [a imagem foi ret da web e desconheço a autoria]

______reflexos

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Quando a luz é pouca, a dor é mais aguda. É preciso transigir. É preciso transgredir de si - de todas as falsas verdades repetidas e que acabam por nada ser - . A. _________________________ imagem: Rose K.